quarta-feira, 10 de junho de 2020

NAVEGAR


Navegar
 Vou  num barco de vela enfunada
Navegar, navegar, serenamente
Com alma cheia, em troca de nada,
Porque sempre amei gratuitamente.

Deparei com ondas muito serenas,
Porém, também, com vagas bem medomhas,
Mas consegui torná-las mais amenas,
Olhando as estrelas que ,risonhas,

Me diziam, nas horas de tormentos,
Pensa na luz que vem da tua alma
Iluminando sempre os maus momentos
Que mudas tempestade em maré calma

Não posso desistir desta viagem
O vento amainou e não há vela, 
agora é remar, remar, remar
Apenas ajudada pela aragem

Que me consola e refresca a vida
E me dá força para regressar.
Sei que irei sentir-me comovida
Quem me quer bem estará para m'abraçar.

10/06/2020

Camões de vilamarim(Adélia)

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