Lá no alto a Lua cheia
Sem nuvens
A toldar-lhe o brilho
Que o Sol lhe transmitiu
Feliz porque pode iluminar
Os amantes que escondidos
Debaixo de alguma árvore frondosa
Ou numa praia solitária
Se amam sem cessar
Até as forças lhe faltarem.
Com corpos suados de prazer
Lábios vermelhos de tantos beijos trocados
Cabelos desgrenhados
Mãos inquietas
Percorrendo o corpo do amante.
Só quando a Lua
Começa a desaparecer,
A brisa da manhã soprando
Lhes refresca os corpos escaldantes
Percebem que é hora
De abandonar aquele deleite
Porque outro dia está a despontar.
E num beijo prolongado
Despedem-se da Lua e dizem:
ATÉ BREVE.....
Sem nuvens
A toldar-lhe o brilho
Que o Sol lhe transmitiu
Feliz porque pode iluminar
Os amantes que escondidos
Debaixo de alguma árvore frondosa
Ou numa praia solitária
Se amam sem cessar
Até as forças lhe faltarem.
Com corpos suados de prazer
Lábios vermelhos de tantos beijos trocados
Cabelos desgrenhados
Mãos inquietas
Percorrendo o corpo do amante.
Só quando a Lua
Começa a desaparecer,
A brisa da manhã soprando
Lhes refresca os corpos escaldantes
Percebem que é hora
De abandonar aquele deleite
Porque outro dia está a despontar.
E num beijo prolongado
Despedem-se da Lua e dizem:
ATÉ BREVE.....
Gaia ,9 de Agosto de 1933
Adélia Barros
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