Aquele Inverno estava a ser mais rigoroso do que qualquer outro que eu guardava na memória. A tarde chegava ao fim e a noite surgia mais fria que nunca. A fogueira crepitava na lareira no meio dos potes de três pernas onde a minha mãe cozinhava a ceia: uma boa sopa e o conduto. Não tardou que alguém batesse à porta. O Zé Maria foi espreitar: -é o Sr. Alfredo “o amolador”
-Entre, sente-se e aqueça-se. Não tarda a ceia.
E à volta da fogueira a sopa e o conduto chegaram para todos e ainda sobrou…
Benditas sejam a ceia e a fogueira!...
-Entre, sente-se e aqueça-se. Não tarda a ceia.
E à volta da fogueira a sopa e o conduto chegaram para todos e ainda sobrou…
Benditas sejam a ceia e a fogueira!...
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