Que ostenta suas ondas alterosas
Que se desfazem em espuma branca,
Lembrando chuva de pétalas de rosas.
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Como eu invejo o mar extravasando
Sua raiva, delírios e furor,
Enquanto eu, cá dentro do meu peito,
Reprimo o coração cheio de amor,
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Deste amor que vive de saudade
Que dói e adormece os sentimentos.
E fico a olhar, sem ver, o mar profundo,
Sentindo-me feliz só por momentos.
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Meu coração não pára de bater
Cada vez com mais força, qual tambor,
Tentando recordar-me que a saudade
Será sempre a melhor prova de amor.
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2008-08-19
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Adélia Barros
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