É quando o dia termina
E a noite surge soturna
Que a varanda desgostosa
Se lamenta taciturna
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De não ter por companhia
Aquele que tanto gostava
De mirar enternecido,
Ao longe, o mar que adorava.
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É quando o sol se levanta
Ao surgir um novo dia
Que meu quarto sente a falta
Dessa tua companhia.
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É quando passam os dias
Cheios de melancolia
Que a palavra solidão
Tira a esperança a um novo dia.
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É quando palavras vãs
Surgem como cataratas,
Que cerro os olhos e penso
Como elas são insensatas!
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Porquê agora Senhor,
Que ele não está junto de mim,
Esta tristeza me invade
E me lamento assim?
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2008-08-20
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Adélia Barros
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