segunda-feira, 10 de setembro de 2007

AS DÁLIAS DA MINHA MÃE

No quintal da minha casa
No jardim de minha Mãe
Crescem cravos e rosas
E muitas dálias também.
Eram as dálias mais lindas
Que alguém jamais tinha olhado
Eram de todas as cores
E tamanho variado.
De singelas a compostas,
De brancas a matizadas,
São flores das ilusões,
Sensíveis e delicadas.
Nas suas dálias exóticas
Minha Mãe tinha vaidade,
Cuidava com tanto amor
Da sua sensibilidade.
Não deixava que tocassem
Nas suas dálias tão belas,
Não confiava, nem queria
Que ninguém cuidasse delas.
Não me esqueço do desvelo
E amor de minha Mãe
Dispensado às suas dálias
Que ela tratava tão bem!
10 de Setembro de 2007
Adélia Barros

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