Num dia de tristeza e grande nostalgia
Bateu neste pequeno, mas grande coração
Uma vontade de cantar em pobres versos
Este meu berço, a minha terra, o meu Mesão.
Este Mesão a que chamaram Mesão Frio
Frio? Porquê?Por gelar no Inverno a nossa mão!...
Mas esqueceram o calor e o pulsar
Que cada um de nós tem no seu coração.
Essa mão tão fria gelada pela neve
Que muitas vezes como flores cai no chão,
Está sempre pronta a ser estendida a quem precisa
Porque cada um que passa é seu irmão.
Tem o Marão tão altaneiro e majestoso
Que parece dizer:Ninguém toque esta gente
Que trabalha duramente dia a dia
Mas que possui um coração que tanto sente.
Aos pés, humilde e preguiçoso passa o Douro
Banhando sem parar o solo abençoado
Que produz o néctar dos deuses que consola
Quem teve a dita de algum dia o ter provado.
Os filhos desta terra sabem muito bem
Que sempre vigilante a Serra diz ao rio:
Cuidado: Ninguém ouse pisar tão boa gente
Nem destruir o nosso querido Mesão Frio!...
Adélia Barros
Bateu neste pequeno, mas grande coração
Uma vontade de cantar em pobres versos
Este meu berço, a minha terra, o meu Mesão.
Este Mesão a que chamaram Mesão Frio
Frio? Porquê?Por gelar no Inverno a nossa mão!...
Mas esqueceram o calor e o pulsar
Que cada um de nós tem no seu coração.
Essa mão tão fria gelada pela neve
Que muitas vezes como flores cai no chão,
Está sempre pronta a ser estendida a quem precisa
Porque cada um que passa é seu irmão.
Tem o Marão tão altaneiro e majestoso
Que parece dizer:Ninguém toque esta gente
Que trabalha duramente dia a dia
Mas que possui um coração que tanto sente.
Aos pés, humilde e preguiçoso passa o Douro
Banhando sem parar o solo abençoado
Que produz o néctar dos deuses que consola
Quem teve a dita de algum dia o ter provado.
Os filhos desta terra sabem muito bem
Que sempre vigilante a Serra diz ao rio:
Cuidado: Ninguém ouse pisar tão boa gente
Nem destruir o nosso querido Mesão Frio!...
Adélia Barros
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