As tuas águas sempre tão serenas
Onduladas levemente pelo vento
Tranquilam e aquietam a minha alma!
E fazem divagar meu pensamento.
Recordo as manhãs em que acordava
Com o cantar das aves chilreando
Tomando a primeira refeição
Ou então nos beirais sobrevoando.
Nas tardes com o sol a pino
Hora da sesta de todos os mortais
Parecia que até a própria fonte
Não tinha forças para correr mais.
Quando chegava a hora em que o Sol
Se deitava calmamente no seu leito
Beijava de fugida a dona Lua
Que levava sua luz a encher-lhe o peito
E eu, repousando no quarto pequenino
Perfumado de jasmim e rosmaninho
Dormia embalada pelo vento
Que balançava as folhas de mansinho!
Adélia Barros
Onduladas levemente pelo vento
Tranquilam e aquietam a minha alma!
E fazem divagar meu pensamento.
Recordo as manhãs em que acordava
Com o cantar das aves chilreando
Tomando a primeira refeição
Ou então nos beirais sobrevoando.
Nas tardes com o sol a pino
Hora da sesta de todos os mortais
Parecia que até a própria fonte
Não tinha forças para correr mais.
Quando chegava a hora em que o Sol
Se deitava calmamente no seu leito
Beijava de fugida a dona Lua
Que levava sua luz a encher-lhe o peito
E eu, repousando no quarto pequenino
Perfumado de jasmim e rosmaninho
Dormia embalada pelo vento
Que balançava as folhas de mansinho!
Adélia Barros
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