Amei-te na Primavera
Sob a cerejeira florida,
Sentindo o perfume da hortelã
Intenso e refrescante
Que estimulava o desejo
De amar e ser amada.
Amei-te no Verão
À sombra daquela velha tília
A vergar de flores perfumadas,
Ricas em néctar
Que as abelhas procuravam
Com a mesma avidez
Com que trocávamos nossos beijos.
Amei-te no Outono
Sobre um tapete fofo e macio
De folhas caídas,
Secas ,dum vermelho forte e quente,
Como quente e fogoso era o nosso amar.
Os primeiros ventos
Sacudiam as árvores
Como a querer roubar-lhe
Os segredos de amor
Que elas guardavam religiosamente.
Amei-te no Inverno,
Mas agora ,meu amor,
No calor do nosso leito,
Embalados pela música romântica
Que o velhinho aparelho transmitia.
À luz difusa do candeeiro
Nos olhávamos apaixonadamente
E fazíamos juras de amor eterno.
Foi assim
Nas quatro estações
Das nossas Vidas.
Sob a cerejeira florida,
Sentindo o perfume da hortelã
Intenso e refrescante
Que estimulava o desejo
De amar e ser amada.
Amei-te no Verão
À sombra daquela velha tília
A vergar de flores perfumadas,
Ricas em néctar
Que as abelhas procuravam
Com a mesma avidez
Com que trocávamos nossos beijos.
Amei-te no Outono
Sobre um tapete fofo e macio
De folhas caídas,
Secas ,dum vermelho forte e quente,
Como quente e fogoso era o nosso amar.
Os primeiros ventos
Sacudiam as árvores
Como a querer roubar-lhe
Os segredos de amor
Que elas guardavam religiosamente.
Amei-te no Inverno,
Mas agora ,meu amor,
No calor do nosso leito,
Embalados pela música romântica
Que o velhinho aparelho transmitia.
À luz difusa do candeeiro
Nos olhávamos apaixonadamente
E fazíamos juras de amor eterno.
Foi assim
Nas quatro estações
Das nossas Vidas.
8 de Dezembro de 2007
Adélia Barros
1 comentário:
Parabéns nesta fase diferente de versejar...No tema ...evidente! Bjs
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